O dia 12 de novembro, depois de uns dias cinzentos e frios, trouxe-nos não só o famoso ‘Verão de São Martinho’ mas também uma festa inesquecível na nossa escola! Foi um dia de magia, onde a tradição se juntou à brincadeira mais endiabrada, celebrando o S. Martinho. O ponto alto da festa foi, claro, o nosso Magusto! Reunimo-nos todos, de coração cheio e bochechas rosadas, à volta de uma fogueira feita à moda antiga: caruma, pauzinhos e palha a crepitar alegremente. E o que dizer da estrela da tarde? Uma panela velha e furada, cheia de sal, onde as castanhas dançavam e estalavam no fogo, num espetáculo de som e fumo que nos encheu de curiosidade e entusiasmo.
Em grande roda, cantámos as nossas canções e rimos com o nosso próprio S. Martinho, que, montado num cavalinho de faz de conta, encenou a lenda da capa, mostrando-nos o verdadeiro significado de partilha e bondade. Porém, antes do banquete, todas as crianças exibiram os seus cestinhos de castanhas! Feitos a partir de pacotes de leite reciclados (uns da escola, outros trazidos de casa) e decorados com prazer, estas “cestinhas de luxo” estavam prontas para receber o tesouro acabado de assar. E quando o momento chegou, foi o delírio! Castanhas quentinhas, sumo fresquinho… e a parte mais divertida: o ritual de nos enfarruscarmos! As cascas e as cinzas das castanhas serviram de ‘maquilhagem’ de festa. Mãos, narizes e bochechas ficaram pintados de preto, num sinal de que a diversão foi enorme e a sujidade, garantida!
“Saltámos, cantámos e fizemos arte com as cinzas. O nosso Magusto foi muito fixe!” (comentário do Gabriel Dantas).
Foi uma tarde cheia de vida e energia, onde a alegria de partilhar a castanha, valorizar os frutos da época e usar materiais velhos de forma criativa nos recordam que as melhores celebrações são aquelas feitas com o coração, o calor do Sol e um toque de malandrice.
Viva o São Martinho e viva a alegria do outono!”
















