A comemoração do Dia Mundial da Terra, 22 de abril, na EB de Vila Verde, proporcionou uma reflexão sobre estilos de vida e produção de resíduos.

A cerimónia/ atividade teve como anfitriões o Subdiretor, Manuel Flores, e a Adjunta, Florbela Alves, que deram início à cerimónia/ atividade, promovida pelo Projeto Eco-Escolas, em articulação com a Câmara Municipal de Vila Verde, enaltecendo a importância dos valores promovidos na comemoração neste dia e apresentando convidado Dr. Patrício Araújo, vereador do Pelouro do Ambiente do Município de Vila Verde, que dinamizou uma palestra de sensibilização para a necessidade e o dever da separação de resíduos.

O vereador municipal do ambiente, Patrício Araújo, partilhou números de uma “realidade perigosa e insustentável, que está a provocar efeitos nocivos sobre o Planeta e também a qualidade de vida das pessoas”.

“Somos prisioneiros de uma sociedade do descartável”, alertou Patrício Araújo, dirigindo-se aos alunos, a quem destacou o acesso a uma formação de excelência e à consciencialização sobre as questões ambientais, com particular impacto na gestão dos resíduos.

Contra a prática autodestrutiva da “sociedade do descartável” e a favor de um modelo de “hábitos de vida mais sustentáveis e saudáveis”, o autarca apresentou a evolução dos números de produção de lixo, que não param de crescer. Aproveitou para explicar medidas do Município no reforço da reciclagem e gestão dos resíduos, destacando o novo projeto de recolha e aproveitamento de biorresíduos.

A mudança de comportamentos para evitar a produção de resíduos e promover a separação e a reciclagem – como explicou o vereador – representa “ganhos inestimáveis para o ambiente, a saúde e a economia, permitindo aos cidadãos poupar muito dinheiro”.

No Município de Vila Verde, em 2023, “foram recolhidas 1.158 toneladas de vidro, 1.006 toneladas de papel e 156 toneladas de embalagens. Esta separação dos munícipes representou uma poupança de 123.920 euros na tarifa de deposição de resíduos e na diminuição da TGR-Taxa de Gestão de Resíduos a pagar ao Estado. Mas o valor poderia ser melhor”. Patrício Araújo lamenta que 40% dos resíduos indiferenciados ainda sejam de embalagens.

“A sustentabilidade constitui o maior desafio da Humanidade para o século XXI”, desafiou o autarca, reclamando “maior equilíbrio entre o desenvolvimento económico e o meio ambiente”.

“Forçosamente, teremos de adotar um modelo de desenvolvimento mais sustentável, em detrimento de um modelo económico ‘descartável’”, defendeu, chamando a atenção que “a exaustão dos recursos naturais e as alterações climáticas estão à vista de todos”.

O vereador do Ambiente deixou um desafio aos alunos: o de continuarem a implementar boas práticas de separação de resíduos, o que por vezes são traduzidas em pequenos gestos, e que os partilhem de forma a trazer mais gente para esta tarefa nobre e necessária.

Pelo Eco-Escolas, Professor Manuel Esteves

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